A incidência do hallux valgus (joanete) é em torno de 4% na população geral e acomete principalmente o sexo feminino. Os fatores causais envolvidos são o uso de calçados inadequados com câmara anterior estreita (“bico fino”) e salto no retropé, o que favorecerá a formação da deformidade.
Dentre os fatores intrínsecos há a hereditariedade, a morfologia do pé (pé egípcio ou pé plano), artrite reumatóide, entre outros. Os exames radiográficos são fundamentais para estadiar e classificar a deformidade e para o planejamento cirúrgico. Por se tratar de uma patologia fortemente hereditária a prevenção com uso de calçados adequados deve ser feita precocemente e o acompanhamento médico também é importante.
Cirurgia de joanete, devo fazer?
A cirurgia de joanete é feita quando outras formas de tratamento não apresentaram resultado e, por isso, tem por objetivo corrigir definitivamente a deformidade causada pelo hallux valgus, nome científico pelo qual é conhecido o joanete, e aliviar o desconforto.
O tipo de cirurgia utilizado pode variar de acordo com a idade da pessoa e o tipo de deformação causada pelo joanete, no entanto, na maioria dos casos consiste no corte do osso do dedão e colocação do dedo no local correto. A nova posição do dedo do pé geralmente é fixada com o uso de um parafuso interno.
O tempo de recuperação varia de acordo com o tipo de cirurgia, assim como a qualidade do osso e estado geral de saúde.
Tem vontade de operar o joanete e tem medo?
Confira no vídeo e nas imagens a técnica cirúrgica para correção de joanete minimamente invasiva (percutânea).
No primeiro dia após a cirurgia você poderá pisar com uma sandália apropriada (“Augusta”).
Com essa técnica a recuperação é mais rápida, menos dolorosa e sem dependência de cadeira de rodas/muletas ou andador.
Assista ao vídeo para entender melhor como é a cirurgia minimamente invasiva (percutânea) realizada atualmente: